Por Roberto Caldas
Prossegue a comemoração dos 17 anos do Programa Antena Espírita com uma abordagem central a respeito do “Adoecimento e a Educação da Alma”. Nessa ocasião traz uma entrevista sobre “Viver com Alegria”. Buscou-se para tão importante tarefa uma Doutora em Educação e Psicologia, Professora e Terapeuta do Luto, na pessoa de Joana Angélica da Costa, para discutir o assunto.
Há controvérsias milenares que fazem desse, um tema bastante importante. Afinal RIR, SORRIR, DANÇAR, FESTEJAR é de Deus ou do diabo, caso o último de fato existisse? Há debates que atravessam a história dos tempos. Pessoas e instituições foram e ainda são perseguidas por julgamentos anacrônicos e autoritários daqueles que acreditam poder ditar hábitos e costumes dos grupos e associações.
De certa forma, as dores e os prazeres serviram de cenário para produções filosóficas e religiosas. sem negar inspiração para os saltos literários de tantos poetas e artistas investidos em traduzir as convulsões da alma humana em sua luta contínua para alcançar a plenitude, enquanto digladia entre a tristeza e a alegria, porfiando numa corda bamba que classificou como felicidade.
Inúmeras cartilhas e até compêndios foram produzidos com a finalidade de ensinar, educar ou impor em relação à melhor atitude, comportamento e a manutenção de ânimo e humor especialmente em exposição pública. O patriarcado impunha às moças e mulheres recato e timidez permitindo aos rapazes e homens menos escrúpulos.
Diga-se de passagem, que a gangorra de situações que alteram a condição de humor de uma pessoa movimenta uma complexa rede de neurônios que lançam na corrente sanguínea expressivas quantidades de substâncias, como hormônios e neuropeptídios, com repercussões na saúde do corpo e da mente. O que significa que a qualidade da ação/reação que responde aos estímulos do ambiente é fator de manutenção da harmonia física e mental de um indivíduo.
Sendo o corpo a casa do Espírito Encarnado, as manifestações que alcançam à mente espiritual refletem sensações ao organismo resultantes dos jorros de substâncias que eclodem do sistema nervoso e suas glândulas associadas.
As circunstâncias que se expressam em resposta que alteram o humor, explodindo em riso ou choro, patrocinam um modo que pode ser aprendido e exercitado, de forma a criar um ambiente emocional capaz de contornar o peso dos momentos e gerar um comportamento que alimente uma linha reacional, fisiológica e psicológica, capaz de estabelecer o equilíbrio necessário diante dos apelos da realidade.
Maravilha seria poder contemplar o nascer e o pôr do sol todos os dias com a certeza de que esse trajeto que o astro-rei projeta faz um traçado tão lindo que mais se parece com o RISO DE DEUS infundindo Alegria àqueles que se dedicarem a tão belo vislumbre.
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