Por Carlos Augusto Guimarães
Que maravilhoso ter minha idade!
E ainda ter olhar tão consciente
E a minha fé em Deus sempre crescente...
Tudo a dizer-me da Felicidade.
Mas humano, frágil, lembro o passado
E isso me traz sofrer ao coração...
Mesmo ante a consciência e a gratidão,
Sinto-me, absurdamente, amargurado!
É que, criança, tinha o Paraíso
E, assim, a estrada larga, ao sol, florida,
Aonde a vida é luz e graça e riso...
Meus verdes anos, minha mocidade,
Gritavam, e eu não ouvia: "que bela vida!"
Hoje, grita a velhice: "que saudade!"
Sensacional .
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