Por Roberto Caldas
“A Terra é azul!”, exclamou Iuri Gagarin, cosmonauta russo e primeira pessoa a ir ao espaço, em 12 de abril de 1961. A nossa casa espacial. Rodopiando em torno do sol, sob o equilíbrio das leis universais seria fotografada, 45.000 km de distância, em 07 de dezembro de 1972 pela tripulação da missão Apollo 17, viajantes em direção à lua. Existimos como uma unidade habitada por vida inteligente e Natureza exuberante.
O senso de lógica há de negar que esse produto tenha surgido do caos do improviso, obra sem artesão, fenômeno sem causa. Definitivamente nada que o acaso teria criado. Sim, houve artífices dessa empreitada. Entre esses, UM que se vinculou como operário e mentor dos destinos desse planeta.
Antes da Terra, Ele já havia, Ele existia, Ele era. Astronauta de um passado multimilenário. Viajor de bagagem que guarda relatos de uma trajetória que antecede às revoluções da formação do sistema solar que alberga a casa planetária onde habitamos.
Na qualidade de Arquiteto espiritual do orbe trazia em seu alforje de conquistas e memórias uma reserva de Sabedoria Universal sedimentada pelas incontáveis experiências que o tornaram porta-voz de Deus na condução de toda a humanidade e responsável pela escalada evolutiva do planeta.
Durante todas as Eras que marcaram a evolução geológica até que fosse alcançada a possibilidade de vida, de vida humana e de vida civilizacional a sua intervenção se manteve constante, mas invisível. Alcançada a condição intelectual adequada envia centenas e até milhares de prepostos seus para conduzir os caminhos humanos na direção dos conhecimentos científicos, filosóficos e morais.
No tempo apropriado escalou a si mesmo, vindo pessoalmente cuidar da definição das diretrizes transcendentais para a eclosão de um novo tempo traduzindo todo o fundamento da convivência à regra de ouro das relações interpessoais (“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” – Mateus 7:12).
Brilho de constelações são as vestes que iluminam a sua singular inteireza espiritual. Conversa com o primitivismo do verme que se arrasta e entende a força de uma lágrima que esconde os segredos da dor de uma saudade.
O tempo que nos presenteou tornou-se divisor de época, mas não ficou congelado no passado e a Lei que fez reverberar não foi ultrapassada pelas mudanças que os séculos impuseram à sociedade, sequer foi destronada pela modernidade.
De posse da sabedoria que fala com Deus e munido de inesgotável paciência adquirida pelas caminhadas, Universo afora, sabe que toda semeadura aguarda o seu momento de florescer e dar frutos e segue sendo irretocável amigo de todas as horas. Simplesmente amigo.
Simplesmente Jesus. Feliz Natal!
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