Por Jorge Luiz
Baseado em fatos reais, o filme O Rei do Povo – produção Netflix – retrata o processo judicial sofrido por um jornalista progressista que denunciou o líder de uma seita religiosa que, amparado pela sua posição, abusava sexualmente de jovens por ele escolhidas, em um festival de celebração conhecido como “serviço divino”, o qual se consumava com o ato sexual, podendo ser assistido mediante o pagamento de certa quantia. Uma dessas jovens, noiva do referido jornalista, ao descobrir que fora enganada, suicidou-se. Outras jovens, quando engravidavam, abortavam com a ajuda do referido guru. O processo ocorreu em Bombaim, em 1862, concluído pela inocência do jornalista e resultou na exclusão do referido rito das práticas da seita. Não ocorreu nenhuma penalidade ao guru.